sábado, 30 de dezembro de 2017

Top 10 Games de 2017 por LeBobsRick (Parte 1 de 2)


Olá a todos! É com muita felicidade que eu, LeBobsRick, retorno após dois meses de "castigo" deste lindo projeto: o blog do SGP. E garanto que haverá pelo menos uma postagem por semana para reaquecer este espaço tão único para amantes de jogos de luta e outros clássicos dos anos 90 - basicamente os jogos e franquias que eu mais gosto.

A primeira franquia que invadiu meu coração: Sonic, o mascote do meu 1º console, o Mega Drive.
O ano de 2017 foi extremamente complicado para mim a nível pessoal, porém quando o assunto foi videogames... Foi mais que espetacular: adquiri muitos jogos, assisti muitos gameplays, conheci games fantásticos e tive o melhor de tudo, muito tempo para me dedicar a este hobby. A prova disso foi o surgimento do blog, canal do YouTube, página no Facebook e até perfil no Twitter como ferramentas deste projeto com o nome Super Game Point.

Como não possuo Wii U ou Switch, Zelda BOTW não figurará nesta lista...
Para agradecer aos leitores e amigos que passaram por aqui, venho dividir com vocês uma lista dos 10 jogos que mais me tomaram tempo neste ano. Não espere apenas por lançamentos, jogos AAA, ou algo que fuja muito do meu já mencionado (logo acima) gosto pessoal. Estes foram os jogos que mais me dediquei, sendo assim, os meus favoritos deste ano. Sem mais delongas...
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10 - Guilty Gear Xrd REV 2 
(Luta 2D, 2017, PS4)

Quando um game do nível gráfico de GGXrd apresenta 25 lutadores, glorifique de pé.
Uma série que tanto admiro e pouco me dedico. Com essa grandiosa volta ao palco dos fighting games, GG Xrd possui três episódios: -SIGN- (o qual me dediquei ao modo história e arcade), -REVELATOR- (caí matando nas missões de combos e um pouco no online) e finalmente REV 2. Este último trouxe de volta a samurai de um só braço, Baiken, cheia de atitude e poder neste universo futurístico no melhor estilo steampunk.

A jogabilidade é tão estonteante quanto esse ângulo de câmera.
O modo online me decepcionou bastante, pois os combates sempre surgem com lag, e quase não há jogadores brasileiros que investem nessa série que completará seus 20 anos em 2018. Fiquei então babando no design de golpes, nos diálogos misteriosos e sedutores de cada personagem e claro, acabando meus dedos nos combos do modo Dojo. E esfolando os ouvidos com a trilha sonora inquestionavelmente perfeita.


Minha homenagem a este game foi a compilação acima de todos os supers e destroyers de cada um dos 25 combatentes deste universo. Um ponto fortíssimo sobre ele: um mês de demo grátis antes do lançamento do games com todos os lutadores disponíveis nos modos Versus e Training foi liberada pela produtora do game para o PS4 em maio desse ano. Show! 


9 - Sonic Generations
(Ação, 2011, Steam/3DS)

A espera por Sonic Mania e Forces fez isso comigo: jogar Generations como nunca.
Sonic Generations é um dos maiores acertos da Sega e do Sonic Team com o ícone que rivalizou com Mario da Nintendo nos anos 90. Por reunir e reviver fases de todos os jogos principais do ouriço, revitalizar a trilha sonora e trazer a jogabilidade mais aprimorada da série, a fórmula entre nostalgia e modernidade foi datada de equilíbrio e respeito ao aniversário de 20 anos, comemorado em 2011.

Fase exclusiva para o Generations de 3DS. Experimentem esta versão, não peca em quase nada.
Este jogo é um dos meus favoritos de todos os tempos, mas somente este ano pude me dedicar a realizar as missões extras de cada fase para os dois Sonic (clássico e moderno), desbloquear uma centena de itens e reviver uma jornada ideal de uma das melhores franquias de videogames. E como dois games do ouriço estavam prometidos para 2017, fiquei no aguardo passeando pelo incrível mundo retrô de Generations.

Rooftop Run possui uma vista espetacular e trilha sonora memorável.
Recomendo jogarem as fases Chemical Plant (Sonic 2), City Escape (Sonic Adventure 2) e Rooftop Run (Sonic Unleashed) o quanto antes para aproveitar a melhor sensação de velocidade transmitida por um entretenimento digital. Quando você atravessar abismos com um gancho de guindaste, descer ruas com uma prancha improvisada e ter uma vertigem na torre do relógio, me agradecerá pelas sensações vividas no game.


8 - Pokémon Sun & Moon 
(RPG, 2016, 3DS)

Rowlet, Litten e Popplio: desta vez fico com a corujinha de grama.
Pokémon Sun & Moon não trouxe apenas novidades no metagame ou um continente novinho para ser explorado. Sua maior mudança (para melhor) foi o fim de paradigmas que deixavam os jogos da série extremamente previsíveis e até lentos em sua dinâmica de gameplay (ainda que esse tenha mais diálogos do que antes). Esqueça os HMs, o tradicionalismo repetitivo dos ginásios, uma equipe vilã incompetente ou outra marca já utilizada de forma abusiva nos jogos passados.

Adeus "HM 02 Fly": em Alola é usar o Charizard Glide, serviço público de qualidade.
Joguei a versão Moon desta sétima geração dos monstrinhos de bolso, a qual Lunala é o maior antagonista; Alola e tudo o que há neste continente, seja pessoas ou cenários é maravilhosamente inspirado pelo paraíso chamado Havaí. Sol, calor, água fresca e outros apetrechos de verão me agradaram mais do que eu poderia esperar no quesito design desta série de 20 e poucos anos.

Um arquipélago foi a melhor resposta à frase "Too much water" para Pokémon OR&AS.
Sabe o que achei viciante em S&M? A trilha sonora, Festival Plaza e o PokéPelago. Porém esse game ficou devendo muito no pós-game. Em qualquer jogo principal de Pokémon, sempre passo das 250 horas de jogo, mas desta vez fui apenas além das 100. Nem mesmo o meu hábito de colecionar pokés e completar a Déx me manteve no jogo, apesar do alto nível de qualidade e recursos de exploração que Moon apresenta. Acho que a grande mancada foi a saída da National Déx, um incentivo de mais de 800 bichos a serem catalogados que me mantinha focado na série.

Cadê a National Déx, meu querido Rotom?
Mas fomos surpreendidos novamente com o anúncio de Ultra Sun & Ultra Moon, além do retorno do lendário Pokémon Gold & Silver para 3DS.


7 - Injustice / Injustice 2 
(Luta 2D, 2013/2017, PS4)

Dois joguinhos desta vez, tudo bem?

Demorei, mas joguei. O primeiro Injustice ainda está ótimo em 2017, obrigado.
Eu amei por demais o ressurgimento de Mortal Kombat pela Netherrealm Studios (a antiga Midway com o financiamento da Warner Bros. Games) em 2011. Dois anos depois, a produtora nos presenteou com a chegada definitiva do universo de HQs da DC Comics invadindo o mundo dos jogos de luta com Injustice: Gods Among Us, nos moldes do bem-sucedido MK9.



Demorei bastante para explorar o game, mas ao adquirir o PS4 no fim do ano passado, comecei a "tirar o atraso" de alguns jogos. O primeiro Injustice foi o que mais me dediquei nesse assunto, já que a história e seus modos de jogo me cativaram bastante. Claro que o gameplay diferenciado também me atraiu com suas novidades, já que sempre fui um fã da franquia de Scorpion e Sub-Zero. E aí comecei a me empolgar com o elenco previsto para Injustice 2 e seu enredo.

O vilão Atrocitus foi o personagem que mais me animou durante as prévias do game.
A continuação do primeiro embate entre heróis e vilões da DC foi tão bem divulgada que me senti inspirado a fazer a maior prévia de um game já vista por um escritor de blog: foram mais de 30 matérias explorando personagens, enredo, jogabilidade ou qualquer outro assunto pertinente para alimentar a ansiedade deste ingressante jogador na franquia.

O melhor enredo que joguei até hoje no gênero da porradaria: Injustice 2.
E como foi minha experiência com Injustice 2? Breve, mas valiosa. Os jogos a seguir venceram I2 em tempo de jogo, mas tudo o que fiz neste game foi viciante. O modo história é simplesmente o mais épico dos fighting games; Atrocitus, Nuclear, Batman e Arlequina me cativaram demais; o modo de customização é muito divertido; e o Multiverso exige uma dedicação quase que exclusiva ao jogo. Acho que este último foi o fator que me afastou do jogo pouco a pouco, pois sempre tinha a sensação de que havia deixado passar algo de bom... E larguei o game quase 4 meses atrás.



Bem injusto (trocadilho intencional), não é? Mesmo assim acompanhei o cenário competitivo do game com as partidas acirradíssimas na EVO 2017, a liga Pro Series e no torneio da Eleague.


6 - Tekken 7 
(Luta 3D, 2017, PS4)

Ah, esse modo história... Quanta cenas maravilhosas, viu, Namco?!
Sabe aquela paixão à distância, aquela que você guarda com carinho, mas nunca põe em prática? Foi assim a minha relação com a série produzida por Katsuhiro Harada. A cada game lançado, eu invisto um pouco, dou uma voltinha, tiro uns contras, dou outra voltinha, exploro modos offline... Esse ciclo está definitivamente quebrado com Tekken 7.



Por conta de tanto conteúdo de qualidade a ser explorado, especialmente o modo Jukebox exclusivo para players do PS4, passei um bom tempo treinando e aprendendo golpes de Jin Kazama, Shaheen, Heihachi Mishima e os dois maravilhosos convidados: Akuma (de Street Fighter) e Geese Howard (The King of Fighters). Sério, Namco, precisava ir tão longe na qualidade e meio que deixar um crossover semi-pronto?



Tekken 7 é a prova de que jogos de luta 3D ainda farão parte das minhas próximas escolhas de aprendizado no gênero. Garanto que SoulCalibur VI será tão grandioso quanto esse desfecho da saga Mishima. Os pontos mais interessantes: gameplay intuitivo de verdade, combos maravilhosos, cenários espetaculares, o melhor gráfico deste geração de fighting games, toda a coleção de músicas da série num só lugar, edição de personagens, um modo história com altos e baixos - mas que chega no pico de qualidade nos melhores momentos, e um elenco que apesar de contrariar os fãs das antigas faz jus ao nome da série.

Nem Panda, Eddy, Akuma, Eliza ou Geese: a sensação da versão console é o "boliche-balada".
E ainda inventaram aquele (caro, mas divertido) modo de boliche supremo para nos distrair... Safadinha essa Namco Bandai Games.


5 - Pokémon Picross 
(Puzzle, 2015, 3DS)


É muito difícil explicar porque um game de puzzle está presente na lista de um jogador apaixonado por jogos de ação, mas o fato de que este game pertence à franquia de Pikachu já é meio caminho andado para entender minha paixão por Pokémon Picross.

Quem é esse Pikachu? Opa...
O objetivo do jogo é preencher quadros de 10x10, 15x10 ou 20x10 quadradinhos que no final tornam-se uma imagem de algum dos, até então, 720 pokémons através de dicas matemáticas. Por ter aquele "quê" de colecionador e explorar a capacidade do raciocínio lógico e análise probatória, este game nunca mais saiu do meu 3DS, junto com outros "freemium" como Pokémon Rumble World e Pokémon Shuffle.

Aquele desafio de todas as manhãs, vem comigo.
Já havia jogado e debulhado o game nas férias de 2015/2016, mas minha esposa acabou viciando no game, e por ter que explicar-lhe sobre o jogo, acabei viciando de novo. Só que desta vez não gastei mais dinheiro real para adquirir os cristais necessários para jogar e abrir as fases. Fiquem longe deste game se não conseguem esperar pelos recursos que o jogo lentamente te "presenteia". Definitivamente, Picross é um estilo que merece ser permeado entre franquias, então espere ansiosamente por outro desses para as minhas séries favoritas.

(E continuo a jogar, viu?)


4 - The King of Fighters XIV 
(Luta 2D, 2016, PS4)



KOF é o motivo da minha aquisição do PS4, acreditem se quiser. Primeiro porque esta é a minha franquia favorita ao longo dos anos. Segundo porque esta série já foi responsável pelo meu ingresso no mundo da "literatura gamer" quando produzi um site especialmente dedicado ao mundo de Kyo, Leona e Iori a exatos 10 anos. E terceiro porque no final de 2016, o único jeito de explorar os 50 lutadores de KOF 14 era no console da Sony.

54 porradeiros fecham o ciclo de 2017 para a SNK com chave de ouro.
A aquisição da SNK Playmore pela mega empresa chinesa Tencent trouxe ótimos frutos para o que hoje chamamos apenas de SNK. Ainda que a mudança do padrão gráfico do clássico estilo 2D para o prático e moderno 3D tem gerado opiniões divididas sobre a qualidade do game, muitos fãs abraçaram esta nova saga de The King of Fighters.



O modo história de KOF XIV está mais para o que conhecemos como Arcade Mode nos anos 90/2000, mas ainda assim serviu para nos deixar intrigado e ansioso quanto ao futuro da série. Com uma jogabilidade bem mais acessível do que antes (tendência desta geração de jogos), os combos baseiam-se muito mais nos golpes EX do que em sequências de alta execução do game anterior.


Quanto aos modos online, posso dizer que este game possui seus problemas de execução (bem irritantes, por sinal), mas graças a variedade de opções e a possibilidade de interação com até 12 jogadores num único lobby (aliado a opção Party do PS4), digo tranquilamente que a diversão proporcionada me fez superar meu preconceito com jogatinas pela internet. E fiz ótimos amigos com esse jogo, por incrível que pareça.

Dificuldade 3/10 para os pouquíssimos trials de KOF XIV.
Único vacilo dos caras aqui foram as missões de combos com apenas 5 desafios para cada lutador. Com tanto recurso de combos, foi um ultraje deixar combos tão fáceis e que fogem do padrão real de jogabilidade ("chutinho", "estoura", "botão", "sequência de golpes EX", "finalize com um especial ou um Climax Danger Move") com o nome de "desafio". Pelo menos a aparição de lindos trajes extras e 4 novos personagens no pacotão de DLCs, além da adição gratuita de cenários e músicas extras, foi o melhor passo da SNK com KOF XIV. E muitos já sabem que ano que vem tem mais. 

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Um dos mais aclamados de 2017: Sonic Mania no melhor estilo 16-bits para a nova geração de consoles.
Amanhã eu volto com cinco menções honrosas e o meu Top 3 de 2017. Vou deixar uma lista abaixo de jogos que me atraíram neste ano e que podem figurar a última postagem de amanhã, façam suas previsões:

- Cuphead (Plataforma, 2017, PC)
- Dead or Alive 5 Last Round (Luta 3D, 2015, PS4/Steam)
- Grand Theft Auto V (Ação, 2014, PS4/Steam)
- Marvel vs. Capcom: Infinite (Luta 2D, 2017, PS4/Steam)
- Mortal Kombat X (Luta 2D, 2015, PS4/Steam)
- Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 4 (Luta 3D, 2016, PS4/Steam)
- Pokémon Ultra Sun & Ultra Moon (RPG, 2017, 3DS)
- Resident Evil 7 (Terror, 2017, PS4/Steam)
- Sonic Forces (Ação, 2017, PS4/Steam)
- Sonic Mania (Plataforma, 2017, PS4/Steam)
- Street Fighter V (Luta 2D, 2016, PS4/Steam)
- The King of Fighters '98 Ultimate Match Online (RPG, 2017, Android)
- Tony Hawk's Pro Skater HD (Esporte, 2012, Steam)
- Ultimate Marvel vs. Capcom 3 (Luta 2D, 2016, PS4)
- Ultra Street Fighter IV (Luta 2D, 2015, PS4)

Ryu amanhã aparecerá dando umas magias aqui no SGP.

Fui, até amanhã!

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