domingo, 31 de dezembro de 2017

Top 10 games de 2017 por LeBobsRick (Parte 2 de 2)


Hora de encerrar este pequeno ciclo anual com a postagem que conclui a lista iniciada ontem sobre os 10 jogos que mais me dediquei neste ano. Apresento inicialmente as tradicionais menções honrosas e finalizo com os meus três favoritos. Lembre-se que sou LeBobsRick e esta lista diz respeito aos games jogados (ou desejados) por mim e não apenas lançamentos.

6 menções honrosas:

* Ultimate Marvel vs. Capcom 3

A volta épica da união legal entre produtos da Marvel e da Capcom permitiu que finalmente jogássemos este game nos nossos computadores e não apenas em consoles, um desejo que possuo desde 2011. Ainda que as versões de PC e de Xbox One tenham chegado só em fevereiro deste ano, os donos de PS4 já desfrutavam desta maravilha desde dezembro do ano passado.

Matei a saudade que sentia de jogar com Dormammu e Tron em 2017!
Ficamos empolgados com o anúncio de MvC Infinite para 2017 e um bom jeito pra saciar-nos era reexplorar o último dos crossovers entre estas empresas. Mas a péssima qualidade de conexão do modo online para ambas as plataformas esfriou meus ânimos para reaprender a brincar neste jogo. Fiquei nos modos Arcade, Mission e Heroes & Heralds. Só este último já valeu a pena esta compra.

* Sonic Mania

Tenho o péssimo costume de ouvir a trilha sonora dos jogos antes de possuí-los, como forma de aumentar meu desejo de aquisição e sempre explorar melhor um dos meus tópicos favoritos em videogames. Assim aconteceu com Sonic Mania, uma das mais bem recebidas "novidades" de 2017. A palavra ficou em aspas porque este game abusou das características do universo Sonic enquanto ele ainda reinava nos 16-bits com o Mega Drive e trouxe fases, estilo gráfico e de gameplay de volta as nossas mãos.

Flying Battery Zone: estágio trazido de Sonic & Knuckles para os dias de hoje.
Assisti muitos gameplays, ouço até hoje sua soundtrack, mas decidi adquirir o game somente quando o preço para a versão PS4 cair ao menos pela metade, para equivaler-se ao preço da Steam e Xbox One. Eu definitivamente não tenho pressa para novidades, então vou aumentar ainda mais meu desejo e aproveitar Sonic Mania no tempo certo. Claro que poderia ter comprado a versão PC, mas aquele tal de Denuvo e sua interferência em como o jogo deve ser jogado (sempre online) me desanimou demais.


* Ultra Street Fighter IV

A série SFIV foi uma das que mais joguei neste últimos 10 anos. E como é difícil largar esse osso. Gosto muito do design, elenco, golpes, combos, sistemas, trilha sonora e tudo que foi construído ao longo de seis anos (2008 a 2014) desta lenda que ressuscitou o gênero dos jogos de luta.

O Red Focus foi uma das últimas novidades de SFIV. Indispensável para combos, viu?
E mesmo possuindo a versão Steam há muito tempo, fiz questão de ter o jogo também no PS4. O que andei fazendo neste jogo? Trials, o modo mais viciante dos jogos de luta para viciados em combos e desafios de execução. Aliado ao uso do aplicativo de música Spotify, USFIV é para mim um dos momentos mais relaxantes do cotidiano.


* Tony Hawk's Pro Skater HD

A franquia de skate mais bem-sucedida dos anos 2000 passa pelo limbo dos videogames nos dias de hoje, mas em 2012 o lançamento de THPS HD para consoles e PC pegou os ex-adolescentes amantes do esporte de surpresa. Mas só me dei a atenção devida para essa maravilha no início deste ano.

Aquela primeira fase que você nunca esquece: combina demais com Dead Kennedys.
O jogo traz gráficos refinados para o jogo originalmente lançado para o PS1, Nintendo 64 e Dreamcast, mas agora temos muitos dos conteúdos dos dois primeiros games, incluindo fases, skatistas e trilha sonora tudo num só jogo. Uma DLC com itens de THPS3 disponibilizou mais fases, a manobra Revert e quatro outros personagens, incluindo as personalidades do rock James Hetfield e Robert Trujillo, respectivamente o líder e o baixista da banda Metallica.

Ok, Metallica é ótimo, mas cadê o ícone Bob Burnquist? Única falha do game, perdoável.
Só falta eu tomar vergonha na cara, ligar o game de novo e fazer 100% no jogo, para relembrar o quão eu já joguei a segunda e a quarta versão dessa maravilhosa franquia.


* Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 4

Por muito tempo, os animes fizeram parte do meu dia a dia. Daí envelheci e abandonei as séries que tanto aprecio, incluindo esta que este jogo pertence. Eu quase terminei de assisti-la, mas faltou ânimo para isso. Um amigo me fez a proposta de explorar este jogo, mesmo sabendo que este tipo de jogo de luta não é dos meus favoritos.

A melhor introdução de jogos de anime que já presenciei até hoje: Hashirama vs. Madara.
Naruto SUNS4 é uma obra-prima do universo de jogos de anime. Seu modo história, o elenco imenso, as excelentes animações, dublagem em português, cutscenes até melhores que o anime viraram minha cabeça e meus conceitos sobre jogos de anime. Como ainda estou jogando, posso dizer que a abertura épica com o embate entre os poderosos Hachirama e Uchiha Madara e as revelações do passado desta franquia em torno destes ninjas primogênitos é digna de louvores.


* Marvel vs. Capcom: Infinite

Por fim, um dos jogos mais polêmicos de 2017. Não sei porque a Marvel e a Capcom fizeram um trabalho tão ruim de divulgação do jogo, justo em um momento que o feedback é instantâneo nas redes sociais. Gráficos aquém da geração de consoles, elenco e movelist quase repetidos de UMvC3, trilha sonora mal inspirada e uma demo que não ajudou muito na experiência prévia de lançamento me fez desaminar quanto a este lançamento. Perceba que depois da demo de junho, acho que não fiz postagem alguma sobre MvC Infinite.



E o que poderia salvar este jogo de um completo fracasso? O enredo do modo história quase cinematográfico, sua jogabilidade reinventada e inspirada pelo sistema de Marvel Super Heroes (1995) e seu conteúdo DLC. Ver a qualidade visual aplicada nos golpes de Venom, o design nota 10 para a Monster Hunter e a adição de Soldado Invernal, Viúva Negra, Sigma e Pantera Negra ao elenco me fez olhar novamente para o jogo.

O melhor design de golpes vai para... VENOM!
E como um amigo comprou o game, pude silenciar minhas angústias quando APENAS JOGUEI o game. Às vezes é só isso que precisamos para nos divertir. E claro que fiquei apaixonado por um dos itens especiais inclusos em algumas cópias: 30 cards figurando o elenco inicial. De um lado, a ilustração oficial, do outro, a movelist do personagem. E uma prova de que a Capcom se redimirá com este jogo é a disponibilização da demo online por dois finais de semana, com total acesso aos combates online e modo de treino como aquecimento das lutas. Experimentei os trinta lutadores e digo que ao menos, o jogo é o mais divertido desta geração.

6 lutadores e uma série de trajes especiais já expandiram o game após seu lançamento.
Como Disney readquiriu direitos de uso dos X-Men, Deadpool e Quarteto Fantástico com a Fox neste fim de ano, espere por quilos de conteúdo para os dois próximos anos para Infinite. Ou apenas o upgrade dele: "Ultimate Marvel vs. Capcom: Infinite Turbo- Mutant Edition".

Fim da enrolação: meu top 3 para 2017.
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3 - Grand Theft Auto V 
(Ação-Aventura, 2014, PS4/Steam)

"Nossa, você só jogou GTA 5 agora?"

Esta pergunta ficou na minha cabeça por todo o tempo que gastei nesta obra-prima dos videogames. Correndo para a neutralidade de opinião e desligando minhas preferências de estilo, afirmo sem medo de errar que este é o melhor jogo já criado na história dos games. O poder que é dado ao jogador, o imenso mundo a ser explorado, a quantidade absurda de coisas "inúteis" presentes, um enredo com violência e falta de pudor dignas de um filme do Quentin Tarantino... Tudo isso configura minha opinião mais sincera sobre o jogo.

Aquele mapa que dá satisfação em explorar.
Andar de carro pela imensa metrópole de San Andreas e seus arredores, ouvir as mais de 20 estações de rádio é uma obrigação para todos que se dizem amantes do entretenimento digital. Estou jogando pela segunda vez e vejo que não conheço nada sobre ele, o que me permite dizer que GTA V é o jogo com maior durabilidade já lançado na história. Quer prova disso? Ele sempre está entre os 10 mais vendidos em todos os meses desde 2013. Outra prova? Seu colossal modo online está periodicamente sendo abastecido de novidades.



Acho muito injusto da minha parte ter um blog sobre videogames e nunca ter escrito sobre ele. Mas pensando em tudo sobre ele de uma só vez, posso dizer que sei o motivo: apenas quero jogá-lo e nada mais. Todos já o conhecem, não há mais o que ser dito. E ficarei surpreso se ele não estiver presente no meu Top 10 para 2018.


2 - KOF '98 Ultimate Match Online 
(RPG, 2017, Android)

Eu estou muito puto com este jogo. E toda vez que fico com muita raiva de algo ou de alguém, é porque aquilo tem uma importância enorme pra mim, mas me gerou alguma frustração. Porém toda vez que olho para o processo vivido, o que predomina apenas são as boas lembranças - só que não neste caso.

O começo é igual pra todo mundo, mas com o passar do tempo...
KOF 98 UM Online é aquele RPG que você investe em personagens, ganha níveis, acessa poderes e repete o ciclo, sempre no objetivo de se tornar mais forte. The King of Fighters é a minha franquia favorita e utilizá-la num gênero tão viciante foi fatal para mim. Joguei por mais de cinco meses, todo santo dia fazendo missões, logando para adquirir os recursos que permitem progredir na evolução do meu time (formado por Kyo Kusanagi, Chizuru Kagura, Mature, Billy Kane, Shingo Yabuki e Sie Kensou): isso tomou mais tempo do que o ideal de um jogo durante o dia. A experiência foi complicada, pois deixei até de dormir em certos dias para cumprir o máximo de atividades possíveis para um único dia.

As batalhas são baseadas no preparo do seu time e na sua precisão no momento dos ataques.
Por possuir o formato freemium (grátis para começar, mas com itens compráveis que "melhoram" a experiência de jogo), alguns eventos especiais permitiam que os jogadores investissem tempo e dinheiro para conseguir os lutadores mais fortes do jogo, os chamados Bosses. Eles obviamente são mais poderosos e começaram a brotar nos times de outros jogadores: Orochi, Omega Rugal, K' e Kula foram os que presenciei, mas não me esforcei em obtê-los. Estava a espera do todo poderoso Geese Howard. Mas como não consegui isso durante a semana especial dele, este foi o momento que decidi parar com este jogo. E fiquei muito bem com isso, obrigado.



Resumindo: a menos que você seja solteiro, desocupado (ou trabalhe pouco) e tenha dinheiro sobrando para investir nos recursos pagos - já que o jogo acaba dando vantagens para aqueles que gastam com o game - NÃO JOGUE ESTE GAME. Levava no mínimo três horas em diferentes períodos do dia para estar entre os 100 melhores do servidor que joguei, já que não gastei um real com o jogo, então... passe.


1 - Street Fighter V 
(Luta 2D, 2016, PS4/Steam)

É só olhar para as mais de 200 postagens deste blog para descobrir que SFV é o meu jogo favorito. Não vi, nem joguei quase nada dele no ano passado, já que praticamente eu vivia para o meu trabalho de professor de inglês/português. E quando chegou o momento de conhecê-lo, SFV passou a integrar meu cotidiano de um jeito que apenas Pokémon e KOF tinham feito comigo.



A criação do Super Game Point deve-se muito a minha experiência com este jogaço da Capcom e minha predileção por Laura, a lutadora brasileira de jiu-jitsu criada especialmente para o game. O modo online e seu sistema de Ranked Match criaram uma vontade absurda de melhorar e progredir em algo que deveria ser apenas diversão. Virou obsessão.

Foram mais de 2000 lutas neste ano com essa beldade brasileira.
Graças ao seu formato de expansão - lento e progressivo - SFV foi o jogo de luta mais polêmico da história do gênero. De um lançamento inicial dando um jogo raso em conteúdos casuais, mas não em jogabilidade competitiva, vimos o elenco ser ampliado de 16 iniciais para 22 no fim do ano passado e finalmente 28 neste ano. O anúncio da expansão gratuita Arcade Edition elevará nossa experiência para 34 lutadores, novos modos de jogo e um novo olhar para o cenário competitivo com a chegada dos novos V-Triggers no próximo dia 16 de janeiro, o que fará o jogo respirar muito mais do que foi em 2017.

Design de interface refeito para SFV em 2018. Chega logo, Arcade Edition!
O que mais gostei em Street Fighter V em todo o meu tempo de experiência? O mundo competitivo do jogo e como a Capcom investiu pesado com a Sony na sua Capcom Pro Tour a fim de privilegiar os mais habilidosos e dedicados gamers de seu jogo. Tenho a plena convicção de que SFV estará novamente no meu Top 3 ano que vem.

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Meu olhar estará voltado para esses games em 2018:

Uma das melhores revelações para 2018: SoulCalibur VI, tradicional jogo de luta 3D da Namco.
* Monster Hunter World (26/01 - PS4/XOne - Ação)
* Dragon Ball FighterZ (26/01 - PS4/XOne/Steam - Luta 2D)
* Dissidia Final Fantasy NT (30/01 - PS4 - Luta Arena 3D) 
* Street Fighter 30th Anniversary Collection (Maio - PS4/XOne/Switch/Steam - Coletânea)
* BlazBlue: Cross Tag Battle (sem data - PS4/Switch/Steam - Luta 2D)
* Bloodstained: Ritual of the Night (sem data - PS4/Vita/XOne/Switch/Steam - Metroidvania)
* God of War (sem data - PS4 - Ação)
* MegaMan 11 (sem data - PS4/Vita/XOne/Switch/Steam - Plataforma)
* Pokémon (sem data ou título anunciado - Switch - RPG)
* Red Dead Redemption 2 (sem data - PS4/XOne - Ação-Aventura)
* Shenmue III (sem data - PS4, PC)
* Spider-Man (sem data - PS4)
* SoulCalibur VI (sem data - PS4/XOne/Steam)

No fim de janeiro teremos novidades para The King of Fighters XIV.
E como fã de jogos de luta, espero DLCs para The King of Fighters XIV, Tekken 7, Injustice 2, Street Fighter V e Marvel vs. Capcom: Infinite.

Vou de Sakura, Blanka e Cody em 2018. E vocês?
Muito obrigado se leu até aqui. Para mim é uma honra saber que você também gosta de videogames e leitura tanto quanto eu. Que 2018 seja tão bom quanto foi 2017 no assunto videogames.

Feliz Ano Novo a todos nós e vida longa ao universo gamer.!

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