sexta-feira, 23 de março de 2018

SGP Especial: A franquia Street Fighter - pt. 5 - Crossovers (Round 2)

Gosta da Capcom? Da série Street Fighter? Então confira a quinta parte dos jogos da franquia de Ryu e Ken aqui no blog, depois de um período de quase seis meses de hiato. Indispensável para viciados em coleção e indicado para aqueles que desejam experimentar games já esquecidos pelo tempo.



Hoje o tema é o confronto com a antiga rival SNK, uma das empresas mais predominantes nos anos 90 nos jogos de luta. A autora de The King of Fighters vivia num auge que permitiu rivalizar com a poderosa Capcom e seu incomparável Street Fighter. 

Leia as outras partes também:
Parte 1 - SF1, SFII (e seus noves upgrades), Alpha e Alpha 2 (em duas versões);
Parte 2 - SF Alpha 3 (em três atualizações) e os três episódios de SFIII.
Parte 3 - SFIV (em 4 versões), SFV (2 aparições) e todas as sete coletâneas da série.
Parte 4 - Crossovers com outras franquias da Capcom (8 games) e os sete games Vs. Marvel.

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Série VERSUS SNK


Um dos sonhos de fãs de fighting games se realizou no ano de 2000.
A SNK brilhou nos anos 90 ao produzir The King of Fighters, Fatal Fury, Art of Fighting, Samurai Shodown, The Last Blade, World Heroes e outros fighting games mais desconhecidos do grande público consumidor. A rivalidade entre os fãs das produtoras deu espaço para uma série de crossovers inciados no fim do século passado e que perdurou por alguns anos. Oito jogos obrigatórios para os fãs das duas companhias serão detalhados agora.



01 - SNK VS. CAPCOM: CARD FIGHTER'S CLASH
SNK vs Capcom: Gekitotsu Card Fighters (nome japonês)


Lançamento: NeoGeo Pocket Color - Outubro de 1999 (Japão)
Gênero: Jogo de Cartas

Gosta de colecionar? Divirta-se com 120 cards da SNK, 120 da Capcom e 60 Action Cards.
Personagens: Quase todos possíveis em 240 cards de personagens mais 60 cards de ação.

Graciosas artes para o jogo do NG Pocket Color fazem jus aos designs originais dos personagens.
Enquanto as séries Yu-Gi-Oh! e Pokémon iniciavam sua jornada em cards reais apoiados no sucesso de Magic The Gathering, a primeira investida da SNK e na Capcom neste gênero aconteceu por meio de um crossover digital, quase em lançamento simultâneo ao jogo de luta que também utilizou o recém-lançado Neo Geo Pocket em sua versão a cores.

Duas versões do game: uma com deck inicial da Capcom e a outra com o deck da SNK.
O sistema de jogo apoia-se no uso de até três personagens por vez em combates diretos. Utilizam-se do BP (Battle Points) para ataque e defesa e o SP (Special Points), para fazerem ataques combinados ou usar um dos 60 diferentes Action Cards. A arte chamada SD (Super Deformed) é adotada para o visual desta série que ganhou uma versão de luta 2D (logo abaixo) e duas sequências também baseadas em cards.

Um personagem de Samurai Shodown contra um novato de SFIII. Aqui pode!

02 - SNK VS. CAPCOM: MATCH OF THE MILLENNIUM
SNK vs Capcom: Choujou Kessen Saikyou Fighters (nome japonês)


Lançamento: NeoGeo Pocket Color - Novembro de 1999
Gênero: Luta 2D


Personagens: Kyo Kusanagi, Iori Yagami, Mai Shiranui, Terry Bogard, Ryo Sakazaki, Haohmaru, Nakoruru, Athena Asamiya e Leona; Ryu, Chun-Li, Felicia, Ken Masters, Morrigan Aensland, Zangief, Sakura Kasugano, Dan Hibiki e Guile.
Secretos: Yuri Sakazaki, Akari Ichijo e Orochi Iori; Akuma, B.B.Hood e Evil Ryu.
Chefes: Geese Howard; M. Bison

As grandes estrelas dos fighting games iniciaram uma porradaria inesquecível num portátil da SNK.
Lançado também pela SNK a fim de prestigiar o Neo Geo Pocket Color (um portátil criado com o intuito de acabar com a hegemonia do Game Boy da Nintendo), SvC: MOTM é o primeiro crossover de luta entre as maiores empresas naquela época do gênero. Apesar de trazer uma jogabilidade simplificada, o design dos golpes, combos e a relação entre os lutadores foi muito bem representada.

Ryu também desperta o "Satsui no Hadou" nesta versão de bolso do crossover.
Vinte e seis lutadores figuraram forte presença no elenco, vindos de Street Fighter, Darkstalkers, The King of Fighters, Samurai Shodown e outros. Habilitar os oito lutadores secretos leva um certo tempo dos jogadores, o suficiente para garantir que você conheça, aprenda e se divirta com essa ótima adaptação tão sonhada por fãs de SF e KOF. É possível jogar com duplas, trios ou um único lutador em diferentes modos de jogo. Minigames também estão presentes e apresentam mais personagens das franquias da Capcom e da SNK.

Zanretsuken! Repare no capricho das cores e das barras de vida e especial.
A Sega fez uma parceria com a SNK neste período e ambas criaram uma conexão entre o Dreamcast, vigente console de 128 bits da empresa de Sonic com o portátil NGPC por meio de um cabo. As edições do primeiro Capcom vs. SNK para o DC e o primeiro Card Fighters Clash tinham a função de transmitir dados de um sistema para o outro, algo pouco relevante para o jogo.

A vantagem deste uso era o acúmulo de pontos para o jogo a seguir.

03 - CAPCOM VS. SNK: Millennium Fight 2000



Lançamento: Arcade - Agosto de 2000 (Japão)
Outras plataformas: Dreamcast
Gênero: Luta 2D

Este é o player select da versão caseira somente no Training Mode.
Personagens:
Ratio 1 - Sakura, Cammy, Dhalsim, Blanka; Benimaru, King, Vice, Yuri.
Ratio 2 - Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, Zangief, Balrog, E. Honda e Morrigan (secreta); Kyo, Iori, Mai, Terry, Raiden, Kim, Ryo e Nakoruru (secreta).
Ratio 3 - Vega, Sagat e Bison (chefe); Yamazaki, Rugal e Geese (chefe).
Ratio 4 (secretos) - Evil Ryu, Orochi Iori e Akuma (chefe secreto)

Akuma, em seu cenário, é o personagem secreto a ser enfrentado no CVS1.
Ainda que os dois embates iniciais entre as empresas tenha acontecido nos portáteis da SNK, é nos fliperamas e no Dreamcast que finalmente vemos o crossover de forma tão aguardada por fãs de jogos de luta. Produzido pela Capcom, o primeiro CVS possui jogabilidade e gráficos semelhantes aos jogos Street Fighter Alpha. São mais de 30 lutadores presentes que ainda possuem versões EX variando em golpes e combos para saciar o antigo desejo de colocar Street Fighter contra The King of Fighters, dois dos mais influentes no gênero dos anos 90.

Os sprites ainda são em 2D, mas os cenários foram feitos com modelos em CGI.
É possível escolher entre dois sistemas para a sua barra de especial: a groove da Capcom é preenchida em três níveis de poder (tal como na série SF Alpha) enquanto a da SNK pode ser enchida manualmente e permite especiais ilimitados durante os momentos finais da barra de vida do seu lutador (no estilo dos jogos clássicos da SNK como KOF e Fatal Fury Special). Um único ponto amplamente criticado ao jogo é o número de botões que conta com apenas dois socos e dois chutes até mesmo para lutadores da Capcom, tradicionalmente vistos com seis botões.

As pouquíssimas cutscenes eram bem desenhadas e traziam um ar de anos 2000 para o gênero.
As lutas são realizadas no esquema de times racionados, formados de acordo com os níveis dos lutadores (o que interfere em dano causado e sofrido nas lutas). Você deve preenchê-lo com até quatro níveis, então é possível usar: "dois lutadores de lv. 2", "quatro de lv. 1", "um com lv. 3 e outro de 1" ou apenas "um único lutador de lv. 4". Jogando no modo de uma pessoa, suas ações são classificadas em rankings D, C, B, A ou S e interferem no número de Groove Points acumulados. Este parâmetro serve tanto como os clássicos recordes de pontuação, quanto acesso às batalhas secretas contra Morrigan, Nakoruru e Akuma.

Não é brincadeira: esse jogo de 2000 reaproveitou sprites de 1994 para a súcubo Morrigan.
A versão console de CVS é um port perfeito, já que o sistema de fliperama é a placa Naomi da Sega, que garantia conversão perfeita ao Dreamcast da mesma empresa. Um leve upgrade desta versão ainda foi lançada no mesmo ano.


04 - CAPCOM VS. SNK: Millennium Fight 2000 PRO



Lançamento: Arcade - Último trimestre de 2000 (Japão)
Outras plataformas: Dreamcast, PlayStation
Gênero: Luta 2D

Separados por ratios, os lutadores da Capcom e SNK dividiam-se no 1º crossover legítimo.
Personagens:
Ratio 1 - Dan, Sakura, Cammy, Dhalsim, Blanka; Joe, Benimaru, King, Vice, Yuri.
Ratio 2 - Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, Zangief, Balrog, E. Honda e Morrigan (secreta); Kyo, Iori, Mai, Terry, Raiden, Kim, Ryo e Nakoruru (secreta).
Ratio 3 - Vega, Sagat e Bison (chefe); Yamazaki, Rugal e Geese (chefe).
Ratio 4 (secretos) - Evil Ryu, Orochi Iori e Akuma (chefe secreto)

Somente os fliperamas japoneses viram esse upgrade de CVS. O jeito é correr pro DC.
Trazendo apenas a presença de Dan Hibiki e Joe Higashi como novidade maior, a versão Pro ainda rebalanceou certos pontos na jogabilidade (especialmente no uso de barras especiais e nas provocações) e permitiu o acesso aos lutadores secretos sem a necessidade de passar horas jogando e acumulando pontos para comprar cenários, músicas, lutadores EX e personagens secretos.

CVS Pro para PS1: O mais importante num fighting game? Diversão!
Novamente pudemos jogar o crossover em casa graças ao Sega DC, mas a Capcom surpreendeu os fãs de suas séries quando fizeram uma adaptação para o já ultrapassado PlayStation One. Mesmo que os gráficos, sons e frame rate do jogo tenham sido reduzidos drasticamente em qualidade, o jogo foi bem recebido pelos fãs de fighting games que ainda não tinham adquirido nenhum console de 128-bits.


05 - CAPCOM VS. SNK 2: Mark of the Millennium 2001
Capcom vs. SNK 2: Millionaire Fighting 2001 (nome japonês)
Capcom vs. SNK 2 EO (no Nintendo GameCube e Microsoft Xbox)


Lançamento: Arcade - Agosto de 2001 (Japão)
Outras plataformas: Dreamcast, PlayStation 2, GameCube, Xbox e PS3 (via PS2 Classics)
Gênero: Luta 2D

Agora são 48 lutadores nesse épico dos jogos de luta!
Personagens: Ryu, Ken, Sagat, Yun, Rolento, Dan, M. Bison, Guile, Eagle, Kyosuke, E. Honda, Akuma, Chun-Li, Maki, Vega, Balrog, Morrigan, Cammy, Blanka, Sakura, Dhalsim e Zangief; Kyo, Terry, Iori, Rock, Todoh, Joe, Geese, Ryo, Haohmaru, Athena, Chang & Choi, Rugal, Mai, Hibiki, King, Yamazaki, Nakoruru, Vice, Benimaru, Yuri, Kim e Raiden.
Secretos: Evil Ryu; Orochi Iori
Chefes: Shin Akuma; God Rugal

Capa da versão japonesa de CVS2 para o recém-lançado PS2.
O segundo CVS é quase unanimidade: é o melhor crossover já feito com exceção de jogos da série Versus. Possui quase o maior número de lutadores de um jogo de luta para a época (só perdia para os 56 de Marvel vs. Capcom 2), trouxe seis diferentes grooves desta vez, uma imensidão de golpes especiais e combos, além de uma trilha sonora tão memorável quanto o da primeira edição, mas desta vez sem focar num único estilo musical.

As dezenas de introduções especiais são algo a ser conferido até hoje.
Capcom vs. SNK 2 é um dos jogos mais bem recebidos pelo público norte-americano e japonês graças a sua capacidade de promover competições profissionais e histórico de aceitação deste público com a Capcom. A jogabilidade permitiu a inclusão de Parries, Just Defenses, corrida, dashes, Custom Combos e os mesmos esquemas de barras visto em KOF '98, Samurai Shodown IV, Street Fighter Alpha 2 e SFIII 3rd Strike. A volta dos 6-button como padrão foi a melhoria que consagrou o game.

Chang e Choi de KOF agem como um único lutador em CVS2.
O sistema de time com Ratio continua, mas agora você decide o nível que seu lutador terá. É possível escolher de 1 a 3 lutadores e distribuir essa força, contando que o máximo dos níveis no seu time seja 4. Um time com apenas 1 lutador sempre terá o mesmo em lv. 4, enquanto um trio sempre apresenta dois de lv. 1 e outro de lv. 2.

God Rugal é uma criação exclusiva da Capcom para o crossover.


O renomado artista Shinkiro ilustrou todos os personagens de CVS1 e CVS2. Memorável.
Sem focar apenas em lutadores de Street Fighter e The King of Fighters, séries como Rival Schools, Garou MOTW e até Last Blade foram agregadas nessa história. As cutscenes do jogo ainda são meramente ilustrativas, mas são bem melhores do que da primeira versão. Um ponto alto do elenco é a criação de God Rugal. Ele é uma versão do vilão no qual ele consegue absorver o Satsui no Hadou do vilão da Capcom.

Comandos resumidos garantiram a aceitação maior do público casual em CVS2EO.
As versões caseiras foram extremamente bem sucedidas e todos os consoles da era receberam ports com inúmeras opções extras como edição de Groove, Survival. O chamado CVS2 Easy Operation (de GameCube e Xbox) contava com comandos especiais acionados apenas por um toque no direcional analógico secundário dos sistemas. Sim, Shoryureppa apenas apertando para "frente" como exemplo.

Hinata e Batsu de Rival Schools juntam-se ao amigo Kyosuke nesse lindo Super Combo Lv. 3.
Voltemos ao universo dos cards nesta série...


06 - SNK VS CAPCOM: Card Fighters 2 Expand Edition


Lançamento: NeoGeo Pocket Color - Setembro de 2001 (exclusivo do Japão)
Gênero: Jogo de Cartas

MegaMan X é apenas um dos mais de 300 personagens desta expansão de Card Fighters.
Personagens: 320 cards de lutadores (80 novos), 64 cards de ação (4 novos) e 40 inéditos cards de reação = 404!

Galford é figura carimbada nos decks do game.
O segundo jogo da série SVC Card Fighters é considerado mais uma expansão do que um jogo completamente novo, pois traz de volta o mesmo sistema e os 300 cards da edição anterior em combates com mais de 100 novidades. Desta vez, o jogo foi lançado em edição única, permitindo que o jogador faça escolha da temática Capcom ou da SNK em seu deck inicial.

Twelve era um dos personagens mais inéditos da Capcom no ano de 2001.
Ainda que tenha ficado exclusivamente lançado no mercado japonês, um patch de tradução não-oficial permitiu aos ocidentais desfrutar desta expansão alguns anos depois. As cartas Reaction são a maior novidade nas batalhas, servindo como contra-ataques às investidas do oponente.

Rikuto é o protagonista na história apresentada em CVS2CF.
De volta à porradaria tradicional...


07 - SVC CHAOS: SNK vs. Capcom


Lançamento: Arcade - Julho de 2003 (Japão)
Outras plataformas: Neo Geo, PlayStation 2, Xbox
Gênero: Luta 2D

Agora são 36 lutadores de todas as eras no último crossover de luta da série.
Personagens:
Kyo, Iori, Terry, Mai, Ryo, Mr. Karate, Kim, Choi, Kasumi, Shiki, Genjuro, Earthquake; Ryu, Ken, Guile, Chun-Li, Dhalsim, Akuma, Sagat, M. Bison, Balrog, Vega, Hugo e Tessa (Tabatha).
Secretos: Geese, Goenitz, O. Iori e Mars People; Dan, Demitri, Violent Ken e MegaMan Zero.
ChefesSerious Mr. Karate; Shin Akuma
Chefes SecretosGoddess Athena; Firebrand (Red Arremer)


Interações pessoais por meio de diálogos pré-batalha? Aprovadíssimo!
Utilizando-se ainda da placa NeoGeo MVS criada em 1989, a SNK deu fôlego à história dos crossovers produzindo o exótico SVC Chaos. Diferencia-se muito em relação aos episódios produzidos pela Capcom, tanto em visual, quanto em jogabilidade. O elenco é muito mais democrático ao tratar de mais séries das duas empresas do que o próprio CVS2.

Os sprites mais estilizados para o lado SNK são um charme, mesmo que os cenários não façam o mesmo.
Os personagens inéditos ficaram ótimos: Violent Ken é uma das criações para o game, assim como Serious Mr. Karate, ambos que são versões mais poderosas e malignas dos lutadores; direto da série Ghouls N' Goblins, o vilão Red Arremer aprender a dar porradas no crossover junto com outra contemporânea, a deusa Athena do clássico adventure de 1986 da SNK. Samurai Shodown, Red Earth, Metal Slug e Darkstalkers, mais a novíssima MMZero são franquias muito bem representadas em SVC Chaos.

O insano Violent Ken, criado para este jogo, tornou-se um dos favoritos dos jogadores.
Os quatro botões padrões da SNK são a marca daqui. Entretanto não há esquivas, nem pulos com variações no game, dois recursos marca registrada da SNK. Tudo foi simplificado e aproximado as versões clássicas de SF e KOF. Saem também o sistema de times e prevalece o clássico um contra um. Os especiais secretos chamados de Exceed Moves são a atração das novidades junto com o sistema de cancelamento de golpes especiais importados de KOF 2002.

O poderoso Shin Akuma e seu veloz Exceed Move: clássico.
O sucesso de CVS2 não foi alcançado por SVC Chaos, mas ainda assim para os amantes de fighting games esse jogo representa uma ótima opção de contras nos fliperamas e consoles da época. O último de hoje também é de card game.


08 - SNK VS. CAPCOM Card Fighters DS

Lançamento: Nintendo DS - Dezembro de 2006 (Japão)
Gênero: Jogo de Cartas


Cards: 300 de lutadores, 60 de ação e 40 de contra-ataque = num total de 400

O tedioso modo história acontece num único ambiente: a torre de Makito.
O crossover final entre Capcom e SNK aconteceu num jogo de cartas que também encerrou a série iniciada no NeoGeo Pocket. O sistema da vez era o Nintendo DS e seus recursos foram ideais para este tipo de jogo. O colecionismo ficou mais interessante com a adição de novos cards de séries contemporâneas e estilo de arte mais realístico.

Cards mais raros como Terry receberam ilustrações especiais de artistas renomados como Eisuke Ogura.
Card Fighters DS tratou de expandir o campo de batalha com mais lutadores e opções para o seu baralho. Um modo história também está presente e oferece oportunidade aos jogadores de batalhar e colecionar 400 cartas, sendo agora 40 Counter Cards (ao invés de Reaction Cards, mas com o mesmo efeito), mais 60 Action Cards e 300 Character Cards (150 da Capcom e 150 da SNK).

As duas telas do DS são perfeitas aqui, especialmente para consultar as descrições dos cards durante a batalha.
Ainda que lutadores figurem o elenco do game, o que vale aqui é a estratégia antes e durante a luta, somado ao domínio do sistema de combate, além do próprio conhecimento sobre as cartas e seus efeitos.

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Mesmo que Tekken 7 tenha figurado um embate entre Akuma e Geese Howard, personagens da companhias de hoje, ele se deu num game da Namco, cujos crossovers com a produtora de SF serão apresentados na próxima postagem.


Neste longo hiato de batalhas da Capcom versus a SNK, a produção feita por fãs em M.U.G.E.N. serviu para dosar nossa ansiedade até o ressurgimento dos jogos de luta no fim da década passada. Tekken 7 trouxe o crossover ao mundo 3D.

A próxima postagem da série será a parte final sobre crossovers, nos quais a Capcom atua em conjunto com Sega, Namco e até a Nintendo!

Fui!

Leia mais sobre Street Fighter: 

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