quinta-feira, 11 de maio de 2017

Aquecimento para Injustice 2: DIA 29 - Live de lançamento + Breve Review

O lançamento de Injustice 2 está chegando e o aquecimento está acabando. Amanhã teremos o lançamento da versão para celulares, ainda que alguns usuários já possuam o game. E de novidades temos a confirmação de uma transmissão ao vivo para o dia de estreia do jogo pelo canal da Warner Bros Games Brasil. Olha o recado:



Como pudemos ver, alguns privilegiados como jornalistas e youtubers serão os que farão a demonstração em formato de competição para apresentar a novidade. E Injustice sempre teve esse apelo ao público casual do jogo garantindo o sucesso imediato do game. Nós jogadores hardcore ficaremos com mais vontade ainda de jogar, mas ele estará disponível no mesmo dia dessa live. 

Mudando totalmente da água pro vinho, vocês acompanharam uma série com mais de vinte postagens sobre o conteúdo do primeiro e do segundo Injustice. Embora eu já tenha expressado minha opinião sobre Gods Among Us, vou fazer um breve review sobre o jogo, colocando ênfase aos pontos positivos e negativos e dando uma nota de cunho pessoal pela minha breve experiência de um mês com o game. Vamos lá?

SGP REVIEW - Injustice: Gods Among Us - Ultimate Edition

Este review foi baseado na versão Ultimate de PS4.
Primeiro lançamento: 16 de abril de 2013 (PS3 e X360)
Plataformas: iOS, PlayStation 3, Xbox 360, Wii U, PlayStation Vita, PlayStation 4 e Android e PC Steam.  
Jogadores: 1 a 2 (local e online)
DLC?: Apenas na versão comum do jogo. Ultimate Edition já reúne todo o conteúdo extra do game.

01) JOGABILIDADE


Em um dos meus posts sobre o gameplay e outro sobre o sistema de combos, deixei em detalhes toda a minha opinião de jogador veterano sobre esta nova franquia. O maior ponto forte é a exploração de elementos intuitivos e interações com objetos do cenário. Embora este recurso seja desequilibrado graças a impossibilidade de defesa contra objetos arremessados, a equipe de produção foi corajosa em tanto inovar com novos recursos como os combos que interagem com a tela, transição de fases e o dramático sistema de colisão. Um único ponto negativo é o tempo excessivo das animações de especial e transições depois que você já se acostumou ao jogo - fator que só torna-se irritante durante as competições do game. Por fim, o modo Online permite jogabilidade com conexões muito instáveis, então o lag é constante e atrapalha no aproveitamento do jogo.

NOTA: 8,5

02) GRÁFICOS, ANIMAÇÕES E DESIGN:


Os menus do jogo causam a primeira impressão que perdura no resto todo: excesso da temática sombria sem permitir que você encare o jogo como um mero fighting game de super-heróis. As animações dos golpes especiais e do Supers são o grande ponto forte. O design dos personagens é extremamente explorado com as mais de 50 skins para os 30 personagens e os cenários seguem bem a temática das HQs, embora deem uma forte impressão de um universo futurista. As artes mostradas dos lutadores, os finais do modo Batalha e as animações do modo História são muito boas, mas podiam ter recebido maior refinamento - inclusive em cenas que o frame rate cai nitidamente e causa um desconforto para quem assiste a história. O grande problema para mim está nos rostos femininos que são muito genéricos (um antigo problema da NetherRealm Studios), a impressão de quem alguns personagens são magros demais e a falta de fluidez aparente de movimentação, que deixou a má impressão de que o gameplay é travado.


NOTA: 8,0

03) SONS, EFEITO E DUBLAGEM:

Eu tenho um grande problema em aceitar bem as composições dramáticas ou de suspense para os videogames, como as que são usadas nos filmes e seriados com temática de ação. Por gostar de sons mais específicos como os temas extremamente personalizados de Street Fighter e The King of Fighters, eu fico com a impressão de que as músicas combinam mais com o enredo ou cenários do que com os personagens - e talvez seja essa a intenção. Mas aquele tema principal que toca nos menus do jogo é simplesmente épico. Dá até uma emoção em ligar o jogo. Quanto aos sons dos golpes, efeitos especiais e vozes nas lutas, o resultado é muito satisfatório. O ponto mais forte é a dublagem do jogo original e sua localização para o português com as excelentes vozes dos dubladores. A voz da narradora de combates é tão agradável que minha frase favorita se tornou "o Batman venceu". Excelente trabalho da Warner Bros Games Brasil. Claro que temos aquele problema da programação do jogo que trocou vozes no capítulo 7...



NOTA: 9,0

04) ENREDO E ELENCO: 

Excelente elenco para o primeiro jogo de luta decente com o universo DC.
O grande atrativo do jogo. "Que tal um game que coloca o equilibrado Batman contra um ensandecido Superman?" "E se dividíssemos a Liga da Justiça em duas facções que rivalizam pelo posto de heróis da humanidade" "Não esqueçamos dos vilões que deixarão todo o tradicional tema bem x mal mais complexo de lidar...". Todos esses pensamentos foram inclusos no game e o modo História é um dos melhores motivos de se jogar Injustice, mesmo que seja tão curto. Mesmo depois de 4 anos após seu lançamento. O lançamento contou com 24 personagens que interagiam bem entre si, mas alguns deles ficaram muito em segundo plano como Ravena, Asa Noturna e Nevasca. Ambos não retornam na continuação. Por fim, os 6 personagens DLC dá uma incrementada no valor diversão do jogo, mas infelizmente não participam da história oficial do game. Mas é sempre bom ver Lobo e Caçador de Marte nas histórias da DC Comics. E Scorpion é um convidado muito bem aceito no universo de Injustice.


NOTA: 9,5

05) EXTRAS: 

Além dos modos História e Batalha, temos o modo de missão chamado S.T.A.R. Labs, que conta com 300 missões incluindo todos os personagens - inclusive os DLC - para resolver missões que se dividem em excelentes ideias com desafios inteligentes e algumas missões forçadas, pois são tão complicadas que devem ser jogadas repetitivamente pelos jogadores. E as recompensas por cumprir este modo não é tão válida assim, com apenas o ganho de troféus e itens para customizar seu perfil no chamado Cartão de Herói. O mais interessante é o sistema de nível do seu perfil, que além de liberar novos conteúdos para a extensa galeria com imagens, sons e histórias dos personagens, instiga o jogador a continuar jogando o game. E o modo Online, caso fosse mais eficiente, seria um dos modos mais explorados para que você obtivesse o nível mais alto do jogo. O modo Tutorial é muito útil para iniciantes e o modo de Practice é completo para explorar as imensas move lists das três dezenas de personagens e seus poderosos combos.


NOTA: 9,5

VEREDITO FINAL - QUALIDADE E DIVERSÃO:


Posso dizer que me sinto muito privilegiado por ter experimentado um jogo com excelente produção e que oscila entre foco aos jogadores casuais e foco aos jogadores hardcore. Penso que ambos possuem espaço na série e sua continuação reafirma ainda mais esta iniciativa da NetherRealm Studios. E embora tenha sofrido muito para vencer os oponentes nas maiores dificuldades, encaro Injustice como um desafio agradável. A troca do sistema de bloqueio de seu predecessor espiritual Mortal Kombat foi uma decisão inteligente do estúdio de Ed Boon, favorecendo a intuição dos novos e velhos jogadores das franquias de luta 2D. E não houve um personagem sequer que eu tenha achado desnecessário para um jogo, o que me faz gostar ainda mais do game.

MÉDIA FINAL: 8,9

...

Amanhã eu trarei a tradução de um review para Injustice: Gods Among Us do renomado site The Fighters Generation, um dos sites mais especializados em fighting games que é mantido por mais de quinze anos pelo seu webmaster Frank Yagami. Será um trabalho de fã para fã. exatamente como já acontece no aqui no blog.

Fui!

(Esta postagem foi publicada em atraso graças ao meu provedor de internet e seus acidentes com postes...)

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