PRÉ-VENDA: O "novo" Street Fighter II

Como muitos já sabem, no próximo 26 de maio, a Capcom nos presenteará com o seu mais novo game de luta: Ultra Street Fighter II: The Final Challengers! O jogo comemora os 30 anos da série que surgiu nos fliperamas em 1987, mas com um remake final de Street Fighter II, o jogo de luta mais bem sucedido da história. Mas ainda há algo de novo em mais uma edição de SF2?

Violent Ken? Não é inédito, mas é novidade na sua própria série.

Sim! Os inúmeros fãs do clássico jogo de luta podem reviver suas emoções com alguns caprichos que tornarão USF2 a versão completa de si mesmo. O jogo, por enquanto, é exclusivo para o novíssimo Nintendo Switch (agora tenho motivos para comprá-lo!) pelo preço de 40 dólares. Valor abusivo por tratar-se de um remake, mas a Capcom nunca dá ponto sem nó e faz com que acreditamos que esse jogo seja uma novidade. E o que haverá de boas novas? Sete bonanças.

A vantagem do Switch é a sua "portabilidade". Convide aquela gata do busão para uns hadoukens!

Primeiro: as versões malignas dos heróis Ryu e Ken aparecem aqui como personagens jogáveis! Enquanto Evil Ryu já tinha surgido em Street Fighter Alpha 2 e reaparecido em outros episódios, Violent Ken foi criado para o crossover SNK vs, CAPCOM: Chaos!, que foi produzido pela produtora dos jogos The King of Fighters e Samurai Shodown.

Novidades mínimas, mas obrigatórias na versão definitiva de SFII.

Ele foi baseado na versão do Ken que tornou-se uma marionete da Shadaloo, dominada pelo Psycho Power do vilão M. Bison. Isso pôde ser visto no filme de animação Street Fighter II. Relembre:

Dá até agonia de ver esse sofrimento... Os dois inéditos se juntam aos 17 clássicos de Super Street Fighter II Turbo, de 1994, inclusive o todo-poderoso Akuma.

Segundo: um modo inédito chamado The Way of the Hado garante a exclusividade para o Switch. É necessário que o jogador segure cada Joy-Con em uma mão e simule o movimento do hadouken: "Junte os punhos à sua frente deixando as mãos em formato de pata de tigre, traga-os na altura do quadril para concentrar sua energia e finalmente arremesse uma bola de fogo com toda a sua força em direção à TV, gritando Hadouken!!!" Sério, não sei o que esperar deste modo, além de ele ser um mini-game para agradar as crianças nintendistas (olha que sou um desses, hein?).

O único jeito de vencer esse Bison é utilizando "O Caminho do Hadô"...

Terceiro: Color Edit Mode. Essa é uma das paixões dos viciados em fighting games que amam customizar seus lutadores favoritos. Por que não pintar o Blanka de branco, o Bison de preto e o Akuma de rosa? Variação de cores é sempre divertido neste universo que tanto repete as aparências dos personagens.

Uma Chun-Li fantasma e um Zangief que esmaga!

Quarto: um modo "parça" coloca dois jogadores para espancar a CPU, exatamente como acontecia no Dramatic Battle da série Street Fighter Alpha. É possível que cada jogador utilize um dos minúsculos Joy-Cons e dê o outro para o seu amigo. O Buddy Mode é mais uma exclusividade para a Nintendo.

Não haverá desculpas para zerar o game. 2 contra 1 é muito justo contra a CPU de SFII.

Quinto: escolha entre gráficos HD ou o estilo clássico. Em 2008, foi lançado exclusivamente para PlayStation 3 e Xbox 360, apenas em mídia digital, o remake Super Street Fighter II Turbo HD Remix. O estúdio de animação e quadrinhos chamado Udon redesenhou todo o jogo e nos apresentou uma linda versão em HD do clássico SF. E ele está de volta junto com a possibilidade de se jogar no modo clássico. Não há o que reclamar.

Qualquer modo gráfico é ótimo. Obrigado, estúdios Udon.

Sexto: Modo online com partidas Ranked e Casual, os mesmos modelos bem-sucedidos implantados na franquia desde Street Fighter IV. É possível esperar adversários online enquanto se joga no modo Arcade. Ah, sim, o saudoso modo Arcade que tornou-se polêmico em Street Fighter V devido a sua ausência.

Como é ruim esperar a vez de jogar online...

Sétimo: jogue onde e como quiser! Graças as possibilidades do Nintendo Switch, é possível jogar na TV de casa, no modo Tabletop com seu amigo e os dois controlinhos e até no modo Handheld, o famoso Portátil, para justificar o uso do game nas longas viagens de avião e de carro. Caso você ache que os comandos de Street Fighter são muito complicados, utilize a tela de toque para ativar os comandos mais complexos!

O Switch vai começar a aparecer com frequência nos ônibus da vida.

Para quem não viu, este foi o primeiro trailer anunciado dois meses atrás: 

O vídeo mais recente para nos deixar com coceira nos dedos:

Para os aficionados por arte dos jogos de luta, está incluso um modo de galeria com mais de 1400 imagens da série Street Fighter em qualidade de 250 dpi. Tomara que sejam desbloqueáveis para dar mais um incentivo de jogo assim como foi em The King of Fighters XIV.

Inspirado no poster clássico dos anos 90, temos a intromissão dos novatos Evil Ryu e Violent Ken.

E até os nossos ouvidos também possuem aquela coceirinha ao ouvir as incríveis composições de Street Fighter II. Como não amar os temas de Guile, Ryu, Dhalsim, Cammy e Dee Jay? Mas agora temos músicas inéditas para Violent Ken e Evil Ryu. Ambas são pesadas e sombrias, só para nos deixar com vontade de esmagar nossos oponentes. Aproveite para ouvir pequenas amostras no vídeo abaixo das versões clássicas e das versões New Generation, que são versões inéditas dos já conhecidos temas de personagens. 

Parece que as versões criadas para a versão de 2008 não eram tão boas ao ponto de serem reaproveitadas para Ultra SF2. Fico absolutamente com essas novas, especialmente as versões para Ryu, Blanka e M. Bison.

Sim, Capcom, VOCÊ venceu!
Take my money and shut up!

Depois de tantos mimos, fica difícil não querer a versão suprema do mais jogado game de porrada dos anos 90. E com certeza a comunidade de SF fará com que este game faça parte dos principais torneios de jogos de luta mundo afora.

Fui!